A PARÓQUIA
SÃO JUDAS TADEU
A Paróquia de São Judas Tadeu de Campo Limpo através do SINE: quem somos e como somos.
A paróquia é a primeira comunidade eclesial; a última localização da Igreja; a primeira e mais imediata visibilidade da Igreja para os fiéis; o primeiro órgão de ação pastoral e social; a primeira sede da catequese. (Papa São João Paulo II)
A Diocese de Campo Limpo está inserida num território populacional que soma mais de 2,7 milhões de habitantes e apresenta grandes diferenças sociais, o que leva com que a Igreja local exerça um papel de suporte tanto através de sua essência espiritual mas também exerce um papel fundamental de transformação social dentro de sua dura realidade marcada por diferenças sociais e violência.
A Paróquia de São Judas Tadeu foi fundada em 1967 quando a região ainda se mantinha ligada à Arquidiocese de São Paulo e seu pároco fundador foi o Padre João Büscher que exerceu seu ministério sacerdotal até o ano de 1972. Até o ano de 1977 a Igreja funcionou num antigo galpão de oficina mecânica e em 1977 após uma reformulação em suas instalações recebeu a função de catedral provisória nos primeiros anos da Diocese de Campo Limpo.
Por quinze anos Padre Guido Piccoli exerceu seu sacerdócio nesta Paróquia até o seu retorno à Italia em 1988. Após a saída de Pe. Guido, toma posse na paróquia o Padre Dionísio Alvez Feitosa que conduziu a paróquia até 1998, ano de seu falecimento. No mesmo ano, o Padre Fábio Gomes, recém ordenado sacerdote é nomeado pároco da Igreja de São Judas pelo Bispo Diocesano Dom Emilio Pignoli.
Com aproximadamente cinco mil habitantes, a paróquia de São Judas Tadeu ganhou um grande impulso missionário através do Padre Fábio com a implantação do PRODINE (à época um plano de missão permanente), hoje denominado SINE que quer dizer Sistema Integral de Nova Evangelização. A partir dos documentos da Igreja Envangelii Nuntiandi, Catechesi Tradendae, Christifidelis Laici e Redemptoris Missio, as ações deste Sistema foram inspiradas e até hoje são vividas através das visitas missionárias e na espiritualidade como retrato da tradição viva da Igreja, onde cada um dos elementos propostos e vividos dão sustentabilidade tanto no primeiro anúncio quanto no aprofundamento da espiritualidade, tendo como centro a figura e a presença do Cristo Jesus através da vida sacramental, da catequese, das pastorais e da vivência da fé na liturgia da Igreja. Levar tudo e a todos é o lema deste Plano Missionário cujo anuncio fundamental se dá através do Querigma, a Boa-Nova da Ressureição que leva a um encontro pessoal com Cristo que renova e transforma todas as criaturas e qualquer situação de pecado e distanciamento de Deus.
O SINE, implantado em 2003 trouxe consigo uma proposta inovadora e ampliada do fazer catequético e evangelizador no âmbito diocesano, e tem como característica a comunhão e a missão.
Atualmente 55 pequenas comunidades vivem a catequese permanente sendo composta por grupos de 10 até 20 missionários. O território paroquial está organizado em sete setores com 500 a 1000 famílias e estão divididos em subsetores de 100 a 150 famílias. Atualmente, após 15 anos de saída missionária a paróquia apresenta-se assim:
285 - Missionários evangelizados
49 - Pequenas comunidades
1000 - Famílias visitadas
Para a vivência da integralidade da pastoral paroquial o SINE propõe:
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Os destinatários: Ir a todos através da saída missionária e engajando o que estão afastados
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O objetivo: atingir o homem todo
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Os agentes: envolver a todos os que estão dentro
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Conteúdo: dar tudo, ou seja, as necessidades espirituais e materiais
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Paróquia em estado permanente de missão
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Pescar e pastorear os afastados para formá-los como discípulos de Jesus
Fontes:
CASTELLANOS, Pe. Alfonso Navarro. Plano Diocesano de Missão e Pastoral Integral. Ed. SINE, São Paulo, 1998.
PICCOLI, Mons. Guido. Uma comunidade que escreve. Flores do meu Jardim. Ed. Recado. São Paulo, 2007.
OLIVEIRA, Rosely de Sá. Catecomunicação: novas propostas de formação cidadã e transformação social no ensinar e aprender catequese. São Paulo, 2013.